Atividade Física em Processos de Adoecimento

Atividade Física em Processos de Adoecimento

Doença e Massa Muscular

Não é incomum, em qualquer processo de adoecimento, ouvirmos de conhecidos ou mesmo do médico assistente a seguinte frase: “faça repouso absoluto e não se exercite”. A contraindicação ao exercício físico, mesmo em procedimentos pequenos ou doenças com gravidade baixa ainda é uma recomendação bastante disseminada.

O grande problema da imobilidade prolongada desencadeada por alguma doença é a perda progressiva da massa muscular corporal. O adoecimento gera uma série de substâncias inflamatórias em nosso corpo que causam o catabolismo (quebra) muscular. Além disso, estas mesmas substâncias ocasionam a perda do apetite o que agrava ainda mais este problema.

 

A importância da atividade física na doença

Há ainda que restrinja a atividade física na doença pelo temor da perda de peso. No entanto, e isso já foi comprovado por vários estudos científicos, a prática de atividade física, e isso inclui exercícios resistidos e a própria fisioterapia, melhora a resposta aos tratamentos instituídos e acelera o processo de recuperação.

Pacientes internados em UTI tem sua melhora acelerada desde que mobilizados precocemente. Obviamente, este exercício tem que ser associado a uma oferta adequada de proteínas.

Este fato pode ser extrapolado para pacientes fora da UTI.  A atividade física é benéfica em pacientes idosos, pacientes que estão em tratamentos oncológicos e naqueles que estão em pós-operatórios. Tudo isso sempre associado a uma alimentação equilibrada e com oferta adequada de proteínas.

 

Indicações

Todo paciente deve ser mobilizado.

A adequação do exercício deve ser individualizada.

O repouso absoluto é uma prática que deve ser limitada a curtos períodos. Deve ser prescrito somente se a condição clínica do paciente não permita sob nenhuma hipótese. O acompanhamento interdisciplinar incluindo especialista em terapia nutricional, fisioterapeuta e educador físico é recomendado nestes casos.

Em resumo, atividade física e ingestão adequada de proteínas acelera a recuperação de qualquer paciente. Sendo estas práticas bem recomendadas e seguras.

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